sexta-feira, 19 de agosto de 2011

pottermore

Um pouco mas sobre pottermore!
"pottermore é aberto para testes públicos gradualmente!"



Finalmente a fase de testes do Pottermore, novo projeto de J. K. Rowling, começa no mundo inteiro! Usuários já cadastrados receberão convite em breve, fique bem atento ao seu e-mail! Se você quer ler o conteúdo exclusivo liberado no Pottermore, clique aqui e boa leitura!VEJA AGORA COMO É O POTTERMORE EM NOSSA APRESENTAÇÃO:

Fase de testes do sistema
A coisa mais importante a saber é que nós precisamos escalonar entrada para o 'Beta' (versão preliminar) do Pottermore para que possamos coletar adequadamente todos os comentários. No início, vamos convidar um número muito pequeno de pessoas para o site, então você pode não receber seu e-mail de boas-vindas imediatamente.

Os e-mails de boas-vindas serão encaminhados durante as próximas semanas, portanto, fique atento pois assim que você recebê-lo, já estará possibilitado de acessar o conteúdo do Pottermore!

Como usuários de teste do Pottermore Beta, você explorará todos os diferentes elementos do site e, esperançosamente, compartilhará sua impressão do conteúdo e do site conosco ao longo do caminho. Como? Usando o botão 'Beta feedback'. Você vai encontrá-lo localizado no canto direito inferior de cada página no site.

Importante, sobre seu cadastro no Pottermore:
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- Se você pediu para ser notificado quando os cadastros públicos (abertos a todos) se iniciassem, mas conseguiu se cadastrar no Pottermore Beta, você poderá receber dois e-mails do Pottermore. Você não precisa se registrar em outubro se você já obteve acesso a uma conta beta do Pottermore. Em outras palavras, se você se cadastrou para o acesso beta do Pottermore e recebeu o e-mail de boas-vindas, não se preocupe em se cadastrar novamente.

Fotos do sistema Pottermore:
Página do primeiro acesso:
Nela, são fornecidas informações e uma visão-geral de como o sistema funcionará. Basicamente, não há muita coisa. Segundo o que diz a página, mais conteúdo é adicionado ao passo que você adiciona amigos e estes começam a "avançar" na rede! Confira (em inglês):

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Conteúdo exclusivo Pottermore


A história de Válter e Petúnia
Traduzido por Rafael Figueiredo

Os tios de Harry se conheceram no trabalho. Petúnia Evans, que sempre tinha sido amarga sobre o fato de que seus pais pareciam dar mais valor à sua irmã bruxa que a ela, deixou a cidade de Cokeworth para estudar mecanografia em Londres. Isso ajudou-a a encontrar um emprego em um escritório, onde se encontrou com Válter Dursley, que não tinha nada mágico, mas era extremamente determinado e materialista. Grande e de pescoço curto, o executivo júnior era, para Petúnia, o arquétipo da virilidade. Ele não apenas era o que Petúnia buscava, sobretudo era deliciosamente normal. Possuia um carro perfeitamente normal, e queria viver uma vida completamente normal. Depois de sair algumas vezes com ele, nas quais Válter falou principalmente sobre si mesmo e suas previsíveis idéias sobre o mundo, Petúnia começou a sonhar com o momento em que ele colocaria um anel em seu dedo.

Quando, na hora certa, Válter Dursley pediu de joelhos na sala de estar de sua mãe para Petúnia se casar com ele, ela aceitou imediatamente. A única nuvem de temor no horizonte azul de Petúnia era o que seu noivo pensaria de sua irmã, que estava então estudando o último ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Válter era capaz de ver com maus olhos qualquer pessoa que passava a maior parte do tempo usando terno preto com sapatos marrom, o que ele pensaria de uma garota que passou a maior parte do tempo vestida com uma capa e praticando magia? Petúnia não queria sequer pensar nisso.

Petúnia confessou a verdade sobre Lílian durante um encontro, aos prantos, dentro do carro escuro de Válter, em frente ao bar onde ele tinha comprado alguma coisa para comer logo após o cinema. Para Válter, como já era esperado por Petúnia, foi uma surpresa, no entanto, ele respondeu solenemente que não reprovaria Petúnia pelo fato de ela ter uma irmã tão rara, e Petúnia caiu sobre ele com uma gratidão tão violenta que a salsicha que ele estava comendo caiu sobre ele.

O primeiro encontro de Lílian com seu namorado, Tiago Potter, e o casal amoroso não foi nada bom, e a partir daí a relação foi de mal a pior. Tiago cometeu o erro de fazer graça para Válter, de mostrar isso. Válter tratava Tiago com condescendência perguntando o carro que ele dirigia. Tiago descreveu as raças de sua vassoura. Válter disse que feiticeiros supostamente viviam no desemprego. Tiago explicou o que era Gringotes, e que seus pais tinham juntado uma fortuna lá em ouro puro. Válter não sabia se ele estava brincando ou não, e ficou com raiva. A noite terminou com Válter e Petúnia deixando o restaurante irritados, depois que Lílian começou a chorar. Tiago (um pouco envergonhado de si mesmo) prometeu se reconciliar com Válter na primeira oportunidade.

O pedido de desculpas nunca aconteceu. Petúnia não quis que Lílian fosse sua dama de honra, já que ela estava cansada de sempre ficar sob a sombra da irmã. Lílian ficou bastante ressentida com ela. Válter recusou-se a falar com Tiago durante o jantar, mas ele o descreveu, de forma que Tiago pudesse ouvi-lo, como um "mágico amador".

Depois de se casar, Petúnia tornou-se mais e mais parecida com Válter. Ela amava sua pequena casinha sob o número 4 da Rua dos Alfeneiros. Agora ela se sentia segura. Não havia objetos que se comportavam estranhamente, ou bules de chá que, de repente, assobiavam cantigas ao passar na frente, ou conversas sobre coisas que não entendia, com nomes como "quadribol" e "transfiguração". Ela e Válter decidiram não comparecer ao casamento de Lílian e Tiago. Seu último contato com Lílian foi o anúncio do nascimento de Harry, e Petúnia jogou fora, mas sem antes lançar um olhar de desprezo.

Embora Petúnia tenha crescido com uma bruxa, ela era muito ignorante quando se tratava de magia. Ela e Válter compartilhavam a idéia um pouco errada de que eram capazes de ofuscar a magia do corpo de Harry, e na tentativa de se livrar das cartas que chegavam de Hogwarts, quando Harry completou onze anos, ela e Válter contaram com uma velha superstição que os feiticeiros não podem ir por água. Não deveriam ter sido surpreendidos quando Hagrid chegou à cabine da ilha através de um mar tempestuoso, já que, na infância, Petúnia tinha visto inúmeras vezes Lílian pular riachos e saltar de pedra em pedra para atravessar rios.

Número Quatro, Rua dos Alfeneiros
Traduzido por Renato Delgado

O nome da rua onde os Dursley moram é uma referência àquela planta mais suburbana, a privet bush [em inglês, Rua dos Alfeneiros é Privet Drive], que faz sebes puras ao redor de muitos jardins ingleses. Gostei da associação tanto de subúrbio quanto de fechamento, os Dursley serem tão convencidamente da classe média e tão determinadamente separados do mundo da magia. O nome da área onde vivem é "Little Whinging" que, mais uma vez, soa apropriadamente paroquial e desprezivo ["whinging" é um termo coloquial para "reclamar ou lamentar" no inglês britânico].

Mesmo que eu descreva a casa dos Dursley como grande e quadrada, condizendo com o status de Válter de diretor de uma companhia, quando escrevo sobre ela, inconscientemente visualizo a segunda casa em que vivi quando criança, que é, ao contrário, uma casa bem pequena e de três quartos no subúrbio de Wintervourne, perto de Bristol. Fiquei consciente disso na primeira vez em que entrei na Rua dos Alfeneiros, nº 4, que tinha sido construída nos estúdios Leavesden, e me encontrei em uma réplica exata da minha casa antiga, incluindo a posição do armário abaixo das escadas e a localização precisa de cada sala. Como nunca havia descrito minha casa antiga para o designer de set, para o diretor ou para o produtor, esta foi mais uma das experiências inquietantes que filmar os livros de Harry Potter me trouxe.

Por nenhuma boa razão, nunca fui apaixonada pelo número quatro, que sempre me atingiu como um número difícil e inclemente, e é por isso que coloquei-o na frente da casa dos Dursley.

Medidas
Traduzido por Renato Delgado

Assim como as bruxas e os bruxos britânicos não usam eletricidade ou computadores, eles nunca usaram sistema de medidas. Eles não são governados pelas decisões do governo trouxa, então quando o processo de conversão (mudar as medidas métricas) começou em 1965, bruxas e bruxos simplesmente ignoraram a mudança.

Bruxas e bruxos não são aversos a cálculos laboriosos, que eles podem fazer, apesar de tudo, magicamente, então eles não acham inconveniente pesar em onças, libras e pedras; medidas em polegadas, pés e milhas; ou pagar por bens em nuques, sicles e galeões.

Sr. Olivaras
Traduzido por Raphael Cunha

A família de Olivaras tem trabalhado com a fabricação de varinhas mágicas durante muito tempo. Dizem que o nome de Olivaras quer dizer “aquele que possui a varinha de oliveira”, o que sugere que o Olivaras original chegou na Grã-Bretanha vindo de um país mediterrâneo, já que as oliveiras não são nativas do Reino Unido. O senhor Olivaras crê que seus primeiros antepassados nesse país chegaram com os romanos, e montaram um posto (mais tarde uma loja) para vender aos magos britânicos cujas varinhas eram um desenho muito rudimentar e muito instável.

Se pode dizer que o senhor Olivaras é o melhor fabricante de varinhas do mundo, e muitos estrangeiros viajam a Londres para comprar uma de suas varinhas em vez de adquiri-las nas suas terras de origem. O senhor Olivaras cresceu no negócio familiar, e nele exibiu um precoce talento. Tinha a ambição de melhorar o núcleo e a madeira das varinhas usadas até agora e desde sua infância se afeiçoou, um pouco fanaticamente, com a ideia de encontrar a varinha ideal.

Antes de que o senhor Olivaras fizesse parte do negócio, os bruxos usavam uma grande variedade de núcleos nas suas varinhas. Frequentemente, um cliente levaria ao fabricante de varinhas uma substância mágica que estavam apegados, que tiveram herdado ou a que sua família tinha uma fé cega (como se vê no núcleo da varinha de Fleur Delacour). Contudo, o senhor Olivaras era um purista que insistia que as melhores varinhas não se obtêm colocando os bigodes de um Amasso (nem o talo de qualquer arbusto tremulante que alguma vez salvou o pai de um bruxo morrer envenenado, nem a juba de algum Cavalo-do-Lago que conheceu uma bruxa de férias na Escócia) no núcleo da madeira favorita do cliente. As melhores varinhas, pensava ele, teriam núcleos com substâncias mágicas imensamente poderosas, que se encerravam cuidadosamente nas madeiras especialmente selecionadas e que complementavam. O resultado deveria, então, completar-se encontrando um dono com que a varinha teria muita afinidade. Embora no princípio esse método revolucionário de fabricar varinhas foi recebido muito relutantemente, enfim ficou óbvio que as varinhas de Olivaras eram infinitamente superiores a qualquer outra que tivera sido fabricada anteriormente. Seus métodos de encontrar madeiras e substâncias para o núcleo, combinado-as e encontrando o dono ideal, são segredos sigilosamente guardados e muito bem protegidos contra os seus rivais.

Data de nascimento: 25 de Setembro
Varinha: anciã e fibra de coração de dragão, doze polegadas e três quartos, uma curva pequena.
Casa de Hogwarts: Corvinal
Habilidades especiais: um conhecimento sem igual quanto a arte de fabricação de varinhas.
Parentesco: pai bruxo, mãe nascida trouxa.
Família: casado, um filho e uma filha (falecida)
Atividades extras: nenhuma; sua profissão é sua obsessão.

Flexibilidade das Varinhas
Traduzido por Raphael Cunha

As seguintes informações em relação com a largura e a flexibilidade das varinhas foram retiradas de anotações sobre essa matéria feita pelo Don Garrick Olivaras, fabricante de varinhas.

Muitos dos fabricantes de varinhas simplesmente encontram varinhas para os bruxos segundo a relação entre a altura do bruxo e o comprimento da varinha. Essa medida rudimentar não leva em conta outras considerações importantes. Em minha experiência, as varinhas mais largas podem servir bem a magos mais altos, mas tendem a inclinar-se para as personalidades mais fortes e para aqueles que têm um estilo mais dramático e amplo. As varinhas mais bonitas produzem alguns encantos mais elegantes e refinados. Contudo, os diferentes aspectos da composição de uma varinha não deveriam ser considerados de forma isolada, e o tipo de madeira, seu núcleo e sua flexibilidade também podem contrariar ou potencializar os atributos do comprimento da varinha.

A maior parte das varinhas possuem um comprimento de 23 a 35,5 centímetros. Embora eu tenha vendido varinhas extremamente curtas (20 centímetros e inferiores) e varinhas muito largas (mais de 38 centímetros), essas são muito pouco comuns. No segundo caso havia uma peculiaridade física que fazia necessário o extremo comprimento da varinha. Contudo, as varinhas que são anormalmente curtas, são selecionadas a aqueles com carências no seu caráter, e não porque são muito pequenos fisicamente (muitos bruxos e bruxas baixos são escolhidos por varinhas largas).

A flexibilidade ou a rigidez de uma varinha denota seu grau de adaptação e seu desejo de mudar de dono, ainda que esse fator não deve ser considerado unicamente sem ter em conta a madeira, o núcleo e o comprimento, ou a experiência de vida e o estilo de magia do dono, tudo que deve combinar para fazer da varinha um instrumento único.

Principais Núcleos das Varinhas
Traduzido por Raphael Cunha

A seguinte descrição dos poderes e das propriedades dos três principais tipos de núcleos de varinhas usados por Garrick Olivaras foi retirado de suas próprias notas.

Ao começar minha carreira, quando via meu pai se esforçar com os materiais de péssima qualidade para os núcleos das varinhas, tais como por fios de pelos de um Cavalo-do-Lago, criei a ambição de descobrir os núcleos de maior qualidade e trabalhar apenas com eles quando chegasse a hora de entrar no negócio da família. E isso é o que eu fiz. Após muitos experimentos e investigação, conclui que só há três substâncias que produzem varinhas de uma qualidade tal, que me orgulharia em dar o meus ilustres nomes: pelo de unicórnio, fibra de coração de dragão e pena de fênix. Cada um desses materiais tão caros e raros possuem suas próprias propriedades que os fazem distintos. As seguintes notas resumem minha investição de cada um dos três Núcleos Supremos. Os leitores devem levar em conta que cada varinha é o produto de sua madeira, seu núcleo e a experiência e natureza de seu dono, e que as tendências de cada um deles podem contrariar ou superar o outro. Essas notas devem ser tomadas somente como uma generalização de um tema bastante complexo.

Unicórnio

O pelo de Unicórnio produz geralmente a magia mais consistente e está sujeito a um menor nível de desvios e bloqueios. As varinhas com núcleos de Unicórnio são as mais difíceis de utilizar para as Artes das Trevas. São as mais fieis de todas as varinhas, e normalmente permanecem unidas a seu primeiro dono com uma relação difícil de romper, independentemente se é uma bruxa ou um bruxo.

As desvantagens do pelo de Unicórnio são que não produzem as varinhas mais poderosas, embora possam compensar com a madeira da varinha, e que tendem a melancolia se não são usadas corretamente e o pelo pode “morrer”, necessitando de uma substituição.

Dragão

No geral, a fibra de coração de dragão produz as varinhas mais poderosas, e com elas se podem realizar os encantamentos mais chamativos. As varinhas de dragão tendem a aprender mais rápido que os outros tipos. Contudo, podem “virar a casaca” se são retiradas do dono original, sempre estabelecendo uma forte relação com o que as tem em posse no momento.

A varinha de dragão é a mais fácil de usar para as Artes das Trevas, embora não enfrentem por elas mesmas. Também, das três, é a que tem mais tendência a produzir acidente, devido ao seu temperamento.

Fênix

Esse é o tipo de núcleo mais raro. As penas de fênix podem produzir uma ampla gama de efeitos mágicos, embora podem levar mais tempo que as varinhas de Unicórnio ou de Dragão para demonstrar. São as que possuem uma maior iniciativa, às vezes atuam independentemente, uma qualidade que muitos bruxos e bruxas não gostam nada.

As varinhas de pena de fênix são sempre as mais desnorteadas na hora de escolher um dono, posto que a criatura que a produziu é uma das mais independentes e distantes do mundo. Essas varinhas são as mais difíceis de dominar e personalizar, e sua fidelidade é difícil de conseguir.

por J. K. Rowling

Tags:
J. K. Rowling, Fãs, Pottermore.


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